Carlos Jorge, enfermeiro-chefe da urgência do Hospital Infante D. Pedro, admite que o afluxo de doentes à urgência aumentou com o período da gripe nos meses de Outubro e Novembro. O envelhecimento da população é apontado com um dos factores que obriga à mobilização de meios uma vez que o número de utentes sobe em flecha. “É frequente a partir de Outubro/Novembro haver um afluxo de doentes fora de normal e pela particularidade do tipo de doenças que exigem mais cuidados e disponibilidade dos profissionais de saúde porque a população é envelhecida e é mais atacada”, afirma Carlos Jorge.
Declarações do enfermeiro-chefe da urgência ao programa “Hospitalidades” no momento em que a Direcção geral de Saúde confirma a morte de 8 pessoas em Portugal devido à Gripe A e numa altura em que há 86 pessoas internadas com a doença.
Em ambiente de urgência a triagem garante um acesso mais rápido aos doentes em estado mais grave. O enfermeiro-chefe da urgência admite que esse protocolo obedece a regras. “É lógico que à entrada fazemos uma triagem porque quem vai pensa que é urgente. Nem todas as urgências têm a mesma gravidade. O protocolo permite catalogar quais os doentes com maior ou menor gravidade. Esse protocolo segue determinados parâmetros e seguindo esses parâmetros não há grande margem de erro porque temos que passar algumas fases”, explica Carlos Jorge em entrevista ao programa “Hospitalidades”. Diário de Aveiro |