Gustavo Ramos, vencedor do Concurso de Ideias “Cá Fora” para “Animação do Espaço Público”, promovido pela Câmara de Aveiro, relativiza as críticas que foram levantadas ao seu projecto. A sua proposta de animação, intitulada de “Pass(e)adeiras de Aveiro”, consiste na decoração das passadeiras com imagens fotográficas, banda desenhada, esculturas de artistas locais ou jovens criadores. Mas houve já quem alertasse para a eventualidade de a ideia não ser executável e de poder constituir uma ilegalidade. Em declarações ao programa Expresso da Manhã, o estudante de arquitectura, natural de Cacia, surgiu em defesa da sua proposta e reagiu às críticas levantadas pelo deputado Paulo Anes (PSD), na Assembleia Municipal de Aveiro. "É uma opinião e não condiz com a minha, felizmente. Agora cabe à Câmara decidir se a ideia é posta em prática ou não", comentou. Gustavo Ramos considerou ainda que, "o facto de não vir contemplado na lei o podermos decorar não é impedimento para a ideia se concretizar". O estudante de arquitectura deu como exemplo outras iniciativas semelhantes já realizadas noutras cidades, nomeadamente o "Remake, patrocinado pela CIN, e que tinha o mesmo objectivo: preencher espaços vazios da cidade, e que contou com o consentimento da Câmara Municipal de Lisboa". Diário de Aveiro |