O Bispo de Aveiro diz que a alteração à lei que regula o apoio do Estado aos colégios privados vai dificultar a acção dos colégios privados no ensino. A Lei foi promulgada pelo Presidente da República e a redução dos financiamentos de uma média de 114 mil euros por turma ao ano é reduzido para 80 mil. D. António Francisco Santos diz que é uma redução que causa problemas de gestão e que a Igreja crítica. “Não ficou satisfeita. Temos 4 colégios no espaço diocesano que vivem sob este acordo de contrato de associação que vão passar por muitas dificuldades e nós continuamos a defender a opção livre por parte das famílias para escolherem a escola que desejam para os seus filhos. Pensamos que o estado tem obrigação de dar a todos as mesmas possibilidades a as escolas particulares prestam serviço público. Por isso, continuaremos a bater-nos para ser possível esse direito e essa liberdade”, justifica D. António Francisco Santos.
O Bispo de Aveiro reconhece a intervenção do Presidente da República que terá conseguido algumas melhorias ao texto proposto pelo Governo. Ainda assim, explica que fica aquém do desejado. “Reconhecemos isso mas a redução imediata, com efeitos retroactivos, de 114 mil euros para 80 mil, não permite às escolas um funcionamento correcto e os pais não podem ser chamados a pagarem o ensino quando outros, em situações iguais, nas escolas públicas do Estado, não o fazem”, sublinha o Bispo de Aveiro. Diário de Aveiro |