O Núcleo do Distrito de Aveiro do Movimento Democrático de Mulheres solidariza-se com as trabalhadoras da Ferradaz & Gomes, empresa têxtil de Esmoriz (Ovar), que fechou portas atirando 39 funcionárias para o “desemprego sem qualquer aviso”. Estas trabalhadoras estariam com salários em atraso, correspondentes aos meses de Outubro e Novembro e de parte de subsídios de férias e de Natal, desde 2008.
Lembra que o distrito de Aveiro é um “alfobre de cultura das desigualdades em geral, e em particular entre homens e mulheres, que se manifesta de várias formas, desde a discriminação salarial à facilidade com que se despedem as mulheres trabalhadoras, sem consideração nem respeito”.
Manifesta preocupação pela elevada taxa de desemprego registada entre as mulheres e que ronda os 59,80% do total distrital. Diz que além da falta de respeito pela “dignidade de quem trabalha” há um sinal de grande “vulnerabilidade económica e social” devido a “políticas profundamente discriminatórias por parte do governo”.
Para o MDM, este é mais “um sinal da situação dramática que se vive no país e no distrito de Aveiro, em particular, e um testemunho vivo de que as mulheres trabalhadoras continuam a ser especialmente atingidas”. Diário de Aveiro |