Francisco Lopes afirma-se como alternativa nas Presidenciais 2011 e diz que lidera uma lista “se destaca de todas as outras pelo simples facto de ser a única a não estar comprometida com a politica de direita das últimas décadas”. O candidato passou por concelhos do distrito de Aveiro e apontou a “posição de todos os outros candidatos relativamente às propostas apresentadas na Assembleia da República de taxar as mais valias, as transacções em bolsa , os dividendos e as fugas de capital para off-shores, ou de obrigar a banca a pagar o que todas as restantes empresas pagam de IRC” como exemplos desse compromisso.

Nas passagens por Espinho, Santa Maria da Feira e Ovar afirmou-se como candidato dos que “não se resignam e não se conformam”. Admitiu o agravamento da crise e da dependência nacional se as políticas se mantiverem.

Para o PCP, que apoia Francisco Lopes, “a questão decisiva que se coloca para responder ao problema da crise e do endividamento externo é a do crescimento económico e o desenvolvimento de uma política alternativa de defesa e promoção da produção nacional, na indústria, na agricultura e nas pescas, invertendo esta politica de substituição da produção nacional por importações, que tanto tem contribuído para o nosso endividamento externo”.