A Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, CIRES, completou no dia 23 de Novembro, 50 anos de actividade em Estarreja. A inauguração de uma exposição fotográfica retrospectiva deu início às comemorações e o momento foi aproveitado para recordar o percurso da empresa. O presidente da Câmara Municipal, José Eduardo de Matos, destacou a “boa relação de meio século”. “Em 1960, a primeira joint-venture europeia e japonesa começa em Estarreja. A CIRES veio consolidar o movimento industrial” no concelho, sublinha José Eduardo de Matos que lembrou a aposta da empresa nos recursos humanos e no “salto qualitativo para uma mão-de-obra mais qualificada”.
Por outro lado, destaca a relação com a comunidade, nomeadamente através do PACOPAR, uma evolução significativa relativamente ao tempo em que “havia uma politica de portas fechadas. Essa realidade mudou. O desenvolvimento sustentável faz-se assim, todos juntos no mesmo esforço”.
Ricardo Baião Horta, presidente do Conselho de Administração, destacou o contributo para a riqueza nacional. “Estamos a contribuir para a criação de riqueza. A CIRES exporta 70% da sua produção e em harmonia e comunhão de interesses com a comunidade em que nos inserimos”.
Ao longo de 50 anos de existência em Estarreja, mais de 400 pessoas passaram pela CIRES. O administrador da empresa, Luis Montelobo, realçou a recente integração da empresa na Shin-Etsu, a maior do mundo neste sector, “representa uma alavancagem brutal para a consolidação e desenvolvimento da empresa que pode passar não só por reforçar a actividade actual como evoluir para outras áreas”. Por isso, Luis Montelobo está “absolutamente confiante” no futuro.
A empresa CIRES e a associada Bamiso empregam em Estarreja 125 colaboradores, além de 60 trabalhadores de empresas residentes a quem a CIRES adjudica serviços, e do emprego indirecto que gera.
Este sábado é dia de “Portas Abertas” na fábrica. A iniciativa é destinada aos ex-trabalhadores da empresa, tendo por objectivo dar a conhecer o actual estado da empresa com uma jornada de convívio que terminará com um concerto no Cine-Teatro de Estarreja. Diário de Aveiro |