Os vendedores do Mercado de Santiago voltam a apelar à Câmara Municipal de Aveiro para que resolva, de uma vez por todas, o problema da venda de produtos no exterior daquele espaço de comércio. Segundo fizeram questão de realçar ontem à noite na reunião pública do Executivo Municipal, o cenário no exterior é degradante. As condições de venda deixam muito a desejar, enquanto no interior do Mercado os operadores são obrigados a ter tudo limpo e asseado.
Isso mesmo foi vincado pelo representante dos operadores do Mercado de Santiago, Agostinho Carvalho da Silva: “O Mercado de Santiago está dividido porque há compradores que se fazem de produtores e vão vender para aquele 'barraco' que está ao lado do mercado. Aquele barraco não tem quaisquer condições de higiene. Queremos que os produtores que são realmente produtores passassem para a parte interior do Mercado, onde têm lugar, ou para o Mercado Manuel Firmino que tem óptimas condições”.
Os operadores acabaram por entregar ao executivo municipal um abaixo-assinado com 96 assinaturas. Miguel Fernandes, vereador do Pelouro de Mercados e Feiras, reconheceu que este é um problema que urge resolver: “Este é um problema antigo e que merece uma solução e essa solução vai ser procurada pelo executivos, atendendo a quem ali opera. Em relação aos falsos produtores, neste momento estamos a trabalhar com a Universidade de Coimbra que está a definir um programa para que possamos ter esta situação esclarecida. Há legislação, há requisitos legais, mas com aquele instituto estamos em condições para definir esta questão de uma vez por todas”.
Vendedores do Mercado de Santiago que apelam à Câmara de Aveiro melhores condições para a venda de produtos no exterior. Diário de Aveiro |