José Carlos Mota continua a considerar ineficaz a cobertura do espaço onde existiu o edifício da antiga sapataria Loureiro, entretanto demolido, na Praça Joaquim Melo Freitas, e diz que um novo edificado naquela área é a única forma de corrigir esse vazio. Para o dinamizador do movimento cívico Amigos da Avenida, a cobertura do espaço com painéis publicitários não revolve e pode deixar cair no esquecimento o problema. “As obras feitas na praça não vão resolver o problema porque a verdadeira ferida urbana não está só na empena mas na praça na globalidade. Falta o edifício que devolverá o equilíbrio formal que necessita. Não querendo discutir a qualidade estética da solução, o problema é que a solução transitória se torne definitiva. Enquanto se inicia o debate prometido, era importante que se aproveitasse aquele espaço como âncora de animação tirando partido da experiência realizada na comemoração dos 250 anos da cidade”, afirma José Mota na crónica “Actualidades”. Diário de Aveiro |