“Linhas estratégias futuras para o tratamento do cancro no pulmão” é um dos temas do 4º Congresso Português de Cancro do Pulmão que, hoje, começou em Aveiro. Especialistas debatem a principal causa de morte por cancro no mundo. Há painéis sobre diversas temáticas que vão das terapêuticas aos cuidados paliativos logo após o diagnóstico, de forma a aumentar a qualidade de vida dos doentes. As dificuldades de rastreio centram as atenções dos especialistas que participam no encontro que decorre no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro até ao próximo sábado. Ainda assim, a organização salienta os avanços registados nos últimos anos.
Bárbara Parente, uma das organizadores do congresso, afirma que antigamente era impensável a organização deste tipo de congresso com a finalidade de criar novas perspectivas para a terapêutica do cancro do pulmão. “De facto quem como eu viveu a era anterior às terapêuticas era quase impensável há dez ou quinze anos atrás pensar que hoje estaríamos nesta sala, com esta assistência a podermos dar novas directrizes e novas perspectivas para a terapêutica do cancro do pulmão”.
Em Portugal a incidência ronda os 26 casos por cada 100.000 habitantes. É responsável por mais mortes que os carcinomas colo-rectal, próstata, ovário e mama combinados.
O cancro do pulmão continua a ser a terceira doença oncológica com maior taxa de incidência, depois do cancro da mama e da próstata, e o mais mortal. São números que se mantêm e que levam o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP) a promover, em Aveiro, o 4º Congresso Português de Cancro do Pulmão. Diário de Aveiro |