O grupo parlamentar do CDS/PP na Assembleia Municipal de Aveiro declara que “se sente lesado por ter perdido um pelouro de grande importância para o desenvolvimento da cidade” e fez questão de manifestar a sua solidariedade para com o vereador Miguel Fernandes – que acabou por perder a pasta das Obras Particulares, no âmbito da recente alteração levada a cabo no executivo. A tomada de posição foi manifestada na reunião desta noite da assembleia municipal e acaba por contrariar a postura assumida pela comissão concelhia do CDS/PP, liderada por Jorge Greno.
Aquando da decisão relativa à alteração de pelouros, a estrutura concelhia optou por apenas declarar que esta era uma alteração de pelouros. Agora, os eleitos na assembleia municipal vieram deixar o seu lamento. “Esta alteração de poderes sem referência a qualquer espécie de fundamentação que a justifique, fragiliza o espírito de equipa desta câmara e faz transparecer aos aveirenses um sentimento de insegurança e instabilidade interna, quando na verdade possuímos uma maioria absoluta que conquistámos”, declarou Ernesto Carlos Barros, vogal do CDS/PP.
Segundo referiu ainda, esta alteração “cria ainda uma desproporção de atribuições e responsabilidades no seio do executivo que foi eleito pela coligação partidária, que consideramos injustificada e manifestamente injusta”.
Já no final da sessão, a vereadora Maria da Luz Nolasco, também ela do CDS/PP subscreveu a tomada de posição da bancada. Já o presidente do
executivo, acabaria por declarar que as alterações introduzidas foram
coordenadas com as comissões concelhias de ambos os partidos da
coligação (PSD e CDS). Diário de Aveiro |