A União de Sindicatos de Aveiro garante que grande parte dos cidadãos do distrito enfrenta sérias dificuldades ao nível económico e social, enquanto outros vivem sem qualquer problema. Em dia de manifestação no Porto, Joaquim Almeida diz, mesmo, que são vergonhosas as disparidades sociais no distrito e, por isso, os protestos continuam a fazer todo o sentido: "O distrito tem sido afectado na área da saúde, na área de educação, com o encerramento de diversas escolas, e que continuam a ser encerradas, e os nossos reformados e as pessoas pobres estão a ser de forma vergonhosa atacadas nas suas magras prestações. No entanto, temos gente que vive muito bem à custa da miséria das pessoas e anunciam novas medidas para os mesmos. Isto não pode continuar. Isto é um escândalo e, portanto, faz todo o sentido que os trabalhadores país e do nosso distrito se pronunciem sobre esta política de regressão social e de exploração desenfreada ao serviço de interesses de meia dúzia".
A manifestação pretende reclamar emprego, aumento dos salários e pensões e serviços públicos, como explica Joaquim Almeida: "Os motivos da manifestação são o emprego, melhores salários e a defesa das reduções sociais do estado, ou seja, de serviços públicos. São três objectivos que tem a ver com o país, mas, também, tem a ver com o nosso distrito que como se sabe é um distrito com um nível de desemprego extremamente elevado com um igualmente elevado número de trabalhadores precários. Esses problemas fazem-se sentir bastante e, neste quadro, a participação do distrito na manifestação do Porto está a correr muito bem".
A manifestação está marcada para as 15 horas, na Praça da Batalha, no Porto. Diário de Aveiro |