O movimento cívico “Amigos da Avenida” quer conhecer quais os fundamentos para o anunciado abate de 44 choupos na Avenida Lourenço Peixinho. Segundo a autarquia, as árvores estarão doentes e algumas podres colocando em risco a segurança de pessoas e bens. O abate deverá ser faseado e a autarquia terá pedido um estudo biomecânico para avaliação do risco de queda e avaliação da perigosidade dos exemplares. Mais de uma centena de cidadãos já pediram para conhecer os fundamentos técnicos da decisão. José Carlos Mota, do movimento “Amigos da Avenida” diz que a autarquia volta a não abrir a discussão dos assuntos. “Tendo em conta as dúvidas que a parca informação disponível suscitou em cidadãos e especialistas é importante que a autarquia dê a conhecer o quanto antes o estudo que justificou a decisão para se perceber se a intervenção tem que ter a dimensão que se anuncia, se pode ser gradual, se não existem alternativas, se não valeria a pena ouvir uma segunda opinião, por exemplo, especialistas da UA, e que planos tem a autarquia para assegurar a replantação. Existe ainda uma questão para a qual não se conhece resposta: Como vai a autarquia articular a intervenção com a renovação da avenida que se iniciou há dois anos e sobre o qual não existem resultados concretos conhecidos”, questiona José Carlos Mota. Diário de Aveiro |