O futuro da CNE, cimenteira do grupo Sociedade Lusa de Negócios, está nas mãos da justiça. Segundo notícia avançada pelo Diário Económico, o futuro da “Cimentos Nacionais e Estrangeiros” depende da luta em tribunal travada por um dos accionistas e actual gestor. António Nogueira entregou no Tribunal do Comércio um pedido de insolvência da CNE e pede para administrar a massa falida. A Galilei, que detém a CNE através da sociedade Plêiade, já contestou a acção.
Segundo o Económico, na origem das acções colocadas no final de Agosto está um diferendo entre António Nogueira e a antiga SLN quanto à percentagem que o administrador detém no capital. O grupo reclama que não foram apresentadas provas da propriedade das acções e o accionista alega ter 25% do capital.
A sociedade detentora da cimenteira tem também um processo em tribunal contra a administração da CNE, liderada por António Nogueira, em que acusa a gestão de danos.
A CNE tem um centro de produção no Terminal Norte do Porto de Aveiro e uma unidade de moagem de clinquer em Setúbal. Serve o país e mercados em Espanha, África e Leste Europeu. Diário de Aveiro |