O novo responsável da pastoral universitária da diocese e director do Centro Universitário Fé e Cultura espera que as famílias e os alunos procurem o conforto do espaço durante o percurso académico. O Padre Vírgilio Susana Maia admite que muitos perdem essa ligação à medida que se envolvem a fundo nos conhecimento científicos e depois perdem o equilíbrio. “Será bom que os pais quando os filhos vão para outras universidades ou para aqui que os ensinem a dirigir-se a centros universitários, a visitarem estes espaços. Irem, estarem e fazer o percurso ligados. Um jovem vai para outra cidade estudante ciência e tecnologia facilmente perde esta dimensão da fé porque não cresce na fé. Não cresce na fé. Cresce na ciência e e fica muito apertadinho sem respostas”, sublinha o padre Virgilio Susana Maia.
O vaguense Pedro Neto assume funções como adjunto do responsável daquela pastoral e do director do CUFC. Admite que o tempo de formação académica é um desafio que exige apoios: A prioridade vai para o contacto e a comunicação com os alunos. “A presença da igreja neste mundo universitário tem estes espaço de excelência mas quer-se em toda a universidade e outras instituições de ensino superior de Aveiro (ISCA, ISCIA, IPAM, ESTGA e pólo de Oliveira de Azeméis). Há muitos jovens e professores cristãos que estão deslocados e o que pretendemos ser é uma casa fora de casa”, adianta Pedro Neto que fala desta tarefa como desafio. “Quando estamos no início de uma caminhada temos algum medo mas também o entusiasmo de não saber onde vamos parar. Este é um desafio de comunicação e mobilização de pessoas em contexto académico. Há desafios do trabalho intelectual e de igreja”, conclui. Diário de Aveiro |