A Associação Empresarial de Águeda escreveu ao Ministro da Economia para manifestar repúdio pelo aumento do preço do gás natural. Os empresários dizem que os consumidores empresariais estão preocupados com os aumentos superiores a 30% verificados desde o início do corrente ano. Lembram que os clientes empresariais pagam cerca de 42% mais caro o gás natural que a média da União Europeia a 27 países e cerca de 25% mais caro que os clientes empresariais sediados em Espanha.
Aludem às dificuldades nomeadamente a nível de tesouraria e à perda de competitividade nas exportações e dizem que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) não cumpre o seu dever “porque não atende nem defende os interesses dos consumidores empresariais”.
Sublinha que o efeito deste aumento é “destruidor” da actividade industrial e neste cenário será impossível a centenas de PME’s sobreviverem, razão pela qual, “estes aumentos contribuirão para o aumento do desemprego a muito curto prazo, com todos os efeitos sociais nefastos que esta situação acarretará”. Diário de Aveiro |