A Câmara de Ílhavo está preparada para apresentar ao Ministério do Ambiente o novo projecto da marina da Barra e, no âmbito do processo de requalificação urbana da Barra, vai incluir também projectos para a frente de ria, frente marítima, corredor da meia laranja e passagem desnivelada de ligação à ponte da Barra num plano que tem sido designado por Polis Barra. Ribau Esteves colocou, ainda, reservas na informação mas admite que dentro de pouco tempo poderá passar para uma fase de maior visibilidade.
“É um processo que trabalhamos há 3 anos. Tem que haver reserva nesta primeira fase de negociação com algumas entidades capitais para o processo nomeadamente o Ministério do Ambiente. Tem jurisdição nestas áreas. Mas estamos confiantes de que temos uma boa proposta. Esta fase vai durar o mês de Junho para passarmos a decisões formais, debates público e depois fase de investimentos”, explicava o autarca na reunião do executivo realizada, esta tarde, na praia da Barra no âmbito do hastear de bandeiras azuis e de praia acessível.
A requalificação da Barra acabou por ser tema de conversa puxado por um grupo de cidadãos da praceta de São João que pedem ordenamento do trânsito e cuidados com o arruamento confluente com o areal. À entrega de um abaixo-assinado na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Ribau Esteves responde com a elaboração de projectos para a pedonalização das pracetas de São João e de entrada no molhe sul, a praceta de maior movimento na Barra.
Na sessão de hoje o Executivo Municipal aprovou o Regulamento do Fundo Municipal de Apoio a Famílias e Indivíduos Carenciados e o Regulamento Geral de Utilização dos Centros Culturais de Ílhavo e da Gafanha da Nazaré numa linha de gestão conjunta com regras partilhadas pelos dois espaços culturais.
O debate mais aceso entre maioria e oposição esteve centrado no plano de aumento de salários de funcionários da autarquia numa opção que contou com votos contra dos vereadores do PS por considerarem que o estado do país exige sacrifícios gerais, também nas autarquias locais. Ribau Esteves diz que o programa abrange, maioritariamente, os que menos recebem e os que estão há mais anos sem progressões na carreira. Diário de Aveiro |