Repensar as indemnizações às transportadoras sem onerar o Orçamento de Estado. O Secretário de Estado dos Transportes falou, ontem, em Aveiro, sobre a realidade vivida no sector dos transportes públicos. Desafiado a abordar o caso de cidades como Aveiro que não recebem verbas do OE, ao contrário de Lisboa e Porto, Correia da Fonseca disse que não se pode falar de apoios mas formas de financiamento que estão em equação. “Não há apoios. Há é serviço de transporte q e uma directiva da UE que aponta para a contratualização sejam com empresas públicas ou privadas desde que cumpram serviço público. Havendo diferença entre o custo real do transporte e o preço a que são obrigados a transportar têm que ser compensados. Outra coisa é dizer que essa compensação é forçosamente do OE”, disse Correia da Fonseca.
O secretário de Estado dos Transportes admite que é necessário encontrar novas formas de financiamento e levar este tema para o campo de todos quantos beneficiam do sistema de transportes públicos. “A existência de um sistema de transportes beneficia essencialmente cidadãos mas beneficia comerciantes, fábricas e até agentes imobiliários que anunciam mais-valias em função da localização e transportes públicos. Esses cidadãos têm que ser chamados a responsabilizar-se pela existência dos transportes públicos”, sublinha Correia da Fonseca em entrevista dada, ontem, nos estaleiros da Navalria, onde assistiu aos baptismo de novos ferries para a Transtejo. Diário de Aveiro |